segunda-feira, 22 de novembro de 2010

HANSENIASE

A hanseníase, conhecida oficialmente por este nome desde 1976, é uma das doenças mais antigas na história da medicina. É causada pelo bacilo de Hansen, o Mycobacterium leprae: um parasita que ataca a pele e nervos periféricos, mas pode afetar outros órgãos como o fígado, os testículos e os olhos. Não é, portanto, hereditária.

Com período de incubação que varia entre três e cinco anos, sua primeira manifestação consiste no aparecimento de manchas dormentes, de cor avermelhada ou esbranquiçada, em qualquer região do corpo. Placas, caroços, inchaço, fraqueza muscular e dor nas articulações podem ser outros sintomas.


O tratamento e distribuição de remédios são gratuitos e, ao contrário do que muitas pessoas podem pensar, em face do estigma que esta doença tem, não é necessário o isolamento do paciente. Aliás, a presença de amigos e familiares é fundamental para sua cura.

Durante este tempo, o hanseniano pode desenvolver suas atividades normais, sem restrições. Entretanto, reações adversas ao medicamento podem ocorrer e, nestes casos, é necessário buscar auxílio médico.


Epidermodisplasia Verruciforme

Também conhecida como doença do ‘homem-árvore’, EV é uma doença hereditária extremamente rara que leva a formação de verrugas na pele que nunca param de crescer. Ela costuma se manifestar entre um e 20 anos de idade e afeta normalmente as mãos e os pés. O único tratamento conhecido é a remoção cirúrgica das verrugas que voltam a crescer em seguida, o que exige cirurgias freqüentes.

Progéria

A Progéria tem origem em um único e pequeno defeito no código genético do bebê, mas tem leva a efeitos terríveis para a vida da criança que geralmente não chega aos 13 anos de idade. Desde os seus primeiros dias seus corpos super-aceleram o processo de envelhecimento por causa de um defeito nas pontas (telômeros) que prendem as fitas de DNA unidas no núcleo das células. Eles sofrem sintomas que incluem calvície, doença cardíaca, osteoporose e artrite. A doença é muyito rara afetando apenas um em cada oito milhões de nascimentos.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Um quelóide é uma cicatriz que se projeta além da superfície da pele. Quando a pele é ferida, as células se multiplicam para preencher o espaço que ficou vazio devido à morte celular. Quando as células continuam se reproduzindo, mesmo após  o preenchimento deste espaço, o resultado é uma cicatriz hipertrófica ou um quelóide. A cicatriz hipertrófica é uma area lisa, espessa que se restringe ao local da lesão. Esta se reduz após 1 ano ou mais. Um quelóide, porém, pode se extender muito além do sítio da lesão. Os quelóides não regridem espontaneamente.
As pessoas de pele mais escura possuem uma tendência maior a desenvolver quelóides que aquelas de pele mais clara. Há outros fatores importantes envolvidos; por exemplo, a presença de um corpo estranho (p.ex. fio de sutura) que favorece a formação de quelóides. Há também uma história familiar positiva em 5-10% dos  europeus que desenvolveram quelóides. Assim, mesmo pessoas de pele clara que possuam história familiar devem ser cuidadosas. Os quelóides são raros na infância e na velhice, ocorrendo principalmente entre  a puberdade e os 30 anos. As mulheres possuem maior tendência, e os quelóides podem aumentar durante a gravidez. Uma atitude prudente seria evitar-se qualquer cirurgia eletiva ou a colocacão de piercings em pessoas de pele escura, ou que já desenvolveram quelóides no passado.

CANDIDIASE

A candidíase, especialmente a candidíase vaginal, é uma das causas mais frequentes de infecção genital. Caracteriza-se por prurido (coceira), ardor, dispareunia (dor na relação sexual) e pela eliminação de um corrimento vaginal em grumos brancacentos, semelhante à nata do leite. Com frequência, a vulva e a vagina encontram-se edemaciadas (inchadas) e hiperemiadas (avermelhadas). As lesões podem estender-se pelo períneo, região perianal e inguinal (virilha). No homem apresenta-se com hiperemia da glande e prepúcio (balanopostite) e eventualmente por um leve edema e pela presença de pequenas lesões puntiformes (em forma de pontos), avermelhadas e pruriginosas. Na maioria das vezes não é uma doença de transmissão sexual. Em geral está relacionada com a diminuição da resistência do organismo da pessoa acometida. Existem fatores que predispõe ao aparecimento da infecção : diabetes melitus, gravidez, uso de contraceptivos (anticoncepcionais) orais, uso de antibióticos e medicamentos imunosupressivos (que diminuem as defesas imunitárias do organismo), obesidade, uso de roupas justas etc.



HERPES GENITAL

Infecção recorrente (vem, melhora e volta) causadas por um grupo de vírus que determinam lesões genitais vesiculares (em forma de pequenas bolhas) agrupadas que, em 4-5 dias, sofrem erosão (ferida) seguida de cicatrização espontânea do tecido afetado. As lesões com frequência são muito dolorosas e precedidas por eritema (vermelhidão) local. A primeira crise é, em geral, mais intensa e demorada que as subsequentes. O caráter recorrente da infecção é aleatório (não tem prazo certo) podendo ocorrer após semanas, meses ou até anos da crise anterior. As crises podem ser desencadeadas por fatores tais como stress emocional, exposição ao sol, febre, baixa da imunidade etc.
A pessoa pode estar contaminada pelo virus e não apresentar ou nunca ter apresentado sintomas e, mesmo assim, transmití-lo a(ao) parceira(o) numa relação sexual.

DiagnósticoO diagnóstico é essencialmente clínico (anamnese e exame físico). A cultura e a biópsia são raramente utilizados.
TratamentoNão existe ainda tratamento eficaz quanto a cura da doença. O tratamento tem por objetivo diminuir as manifestações da doença ou aumentar o intervalo entre as crises.



câncer de pênis

O câncer de pênis é um tipo de neoplasia bastante rara, mas está relacionada aos hábitos de higiene e de comportamento sexual, podendo ter sua incidência bastante reduzida com a educação da população. O tratamento também é eficaz, mas é fundamental que o diagnóstico seja feito o mais cedo possível.



O principal sintoma do câncer de pênis é a presença de uma ferida na pele, na ponta (cabeça) do pênis, ou seja, na glande. Esta ferida, explica o Dr. Gustavo, é pouco dolorosa e por isso se diferencia das DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis, como herpes, sífilis, gonorréia, entre outras). "A ferida típica do câncer é mais exuberante e menos dolorida que as provocadas por DSTs", ensina o médico, que complementa dizendo que as feridas do câncer também demoram em cicatrizar. Sempre que houver dúvida, no entanto, o médico pedirá uma biópsia. O especialista insiste que, aparecendo qualquer ferida no pênis, o certo é procurar logo assistência médica. As especialidades mais indicadas são urologia ou oncologia.